24 de novembro de 2013

Traço de Tinto, Álvaro Siza Vieira



"(...) quando me dei conta deste armazém feito de xisto e cortiça, 
firmemente plantado do vale do rio pinhão, 
tive um experimento, um sobressalto espácio-temporal, 
um cabo das tormentas(...)"

isto vale a pausa no falar só do vinho ("boa é a vida, mas melhor é o vinho", eu sei, eu sei...). mas levo-vos, agora, ao traço do Siza que o João Branco Mansilha (administrador da Quinta do Portal) chama de "Traço de Tinto" e lhe identifica a adega.

tal como Nasoni não foi bem compreendido no seu tempo, temos aqui Siza (um dia, um dia..) em aconchego poético por causa de um edifício disciplinado no Douro. e têmo-lo, também, na "câmara clara" de Virgilio Ferreira, e nas ideias gráficas (surpreendentes e embevecidas de vinho) de José Pinto da Costa. reguem-no com um Auro ou se a carteira não deixar bastem-se com um honesto (não modesto!) Mural . também ele um "traço". juro e posso, "no vinho está a verdade".

Produção: Forward
Impressão: Greca
2013

18 de novembro de 2013

continuam a achar que o Porto é o melhor ( e fazem muito bem )



Os vencedores nacionais do Best of Wine Tourism 2014 foram este ano o:
The Yeatman, na categoria de Alojamento; 
Espaço Porto Cruz, na categoria Experiências Inovadoras de Enoturismo; 
Quinta Morgadio da Calçada, na categoria Arquitetura e Paisagem; 
Quinta do Tedo, na categoria Serviços de Enoturismo 
Vinum at Grahams, na categoria Restauração Vínica.

Os nove vencedores internacionais foram escolhidos entre 53 vencedores locais do "Best of Wine" das cidades que compõem a Rede de Capitais de Grandes Vinhedos. No total, foram recebidas este ano 350 candidaturas.

Os restantes oito candidatos distinguidos foram - Bodegas Dinastia Vivanco, na Rioja, na categoria de Arte e Cultura; Château de Rouillac em Bordéus, na categoria de Serviços de Enoturismo; Vergelegen nas Cape Winelands na África do Sul, na categoria Arte e Cultura; Brancott Estate Heritage Centre em Brancott Vineyard em Marlborough, Nova Zelândia, na categoria Inovação em Enoturismo; Castello di Gabbiano na Toscânia, Florença, na categoria Alojamento; Weingut Eppelmann em Rheinhessen,Mainz, na categoria Experiências Inovadoras em Enoturismo; Bodega Ruca Malen no sopé dos Andes, Mendoza, Argentina, na categoria Melhor Restaurante Vínico; The Hess Collection Winery em Mount Veeder em Napa, California, EUA, na categoria Arte e Cultura.

A Rede de Capitais de Grandes Vinhedos é uma aliança de dez regiões vinícolas internacionalmente reconhecidas e prestigiadas e os prémiosBest of Wine Tourism servem de benchmark para a excelência e para o reconhecimento das empresas relacionadas com o enoturismo que, em cada uma das regiões representadas, se distinguiram pela qualidade superior dos serviços prestados, pela inovação e pelas práticas sustentáveis, entre outras.

Mais informação em www.greatwinecapitals.com

13 de novembro de 2013

saca-rolhas (duas boas escolhas)

saca-rolhas elétrico
O saca-rolhas elétrico é o mais apreciado para vinhos comuns, a par com um modelo de alavanca e pega. De utilização fácil e intuitiva, garante a integridade da rolha sem esforço. Mas não é excelente na rapidez, o que poderá estar relacionado com a bateria utilizada (com carga máxima, dá para 30 garrafas).
O modelo elétrico é pouco portátil e a bateria precisa de carregamento, mas consegue um ótimo resultado.O modelo elétrico é pouco portátil e a bateria precisa de carregamento, mas consegue um ótimo resultado.
Qualidade Global: 90%
Portabilidade: médio
Introdução na rolha: muito bom
Remoção da rolha: muito bom
Esforço global necessário: bom
Facilidade de remoção da rolha do saca-rolhas: muito bom
Integridade da rolha: muito bom
Preço (setembro de 2013): € 27,90 a € 53

COM ALAVANCAS

Bem apreciado pelo nosso painel, o modelo com duas pegas e uma alavanca apresentou boas prestações em quase todos os critérios avaliados. A pouca portabilidade é o único aspeto menos positivo.
Com uma alavanca e duas pegas, é um saca-rolhas rápido e prático. Com uma alavanca e duas pegas, é um saca-rolhas rápido e prático.
Qualidade Global: 75%
Portabilidade: médio
Introdução na rolha: bom
Remoção da rolha: bom
Esforço global necessário: bom
Facilidade de remoção da rolha do saca-rolhas: bom
Integridade da rolha: bom
Preço (setembro de 2013): € 15,99 a € 99
(estudo DECO)

10 de novembro de 2013

até 3,00€ podemos beber qualidade

  • Fontanário de Pegões (€ 1,89 a € 3,19) 88%
    DO Palmela branco, 2012
  • Quinta das Amoras (€ 1,74 a € 2,17) 83%
    IG Lisboa tinto, 2012
  • Terras do Sado (€ 1,89 a € 1,93) 80%
    IG Península de Setúbal tinto, 2012
  • Pingo Doce (€ 1,98 a € 2,49) 80%
    DO Douro tinto, 2011

dos 300 vinhos analisados pelo Guia de Vinhos Proteste online, este 4 são os que se destacam pela boa qualidade a preço muito convidativo.

8 de novembro de 2013

o vinho é sempre uma boa ideia ... (e até faz bem)



Atualmente está bem documentado que a ingestão moderada e regular de álcool pode diminuir o risco de contrair doenças cardiovasculares. Quando consumido com moderação, o álcool pode aumentar os níveis do chamado “bom colesterol” ou HDL e, desta forma, reduzir a formação de trombos e de placas de ateroma.

Alguns estudos defendem que a ação benéfica pode ser maior no vinho, sobretudo aos polifenóis, que não estão presentes ou se encontram em quantidades reduzidas noutras bebidas alcoólicas. A sua concentração no vinho varia em função de diversos fatores, como o processo de fabrico e de conservação, e é muito mais elevada nos tintos do que nos brancos. 

Os tintos fermentam em contacto com as películas das uvas, onde se encontra a maior parte dos polifenóis do fruto. Investigações realizadas em laboratório têm demonstrado que diversos compostos fenólicos têm atividade antioxidante, o que lhes permite proteger o “mau colesterol”ou LDL da oxidação e elevar a concentração de HDL no sangue.

Os polifenóis extraídos do vinho tinto também podem inibir a síntese da endotelina-1, um potente vasoconstritor, cuja produção, quando excessiva, está associada ao desenvolvimento de doenças vasculares, nomeadamente à aterosclerose. Além disso, verificou-se que os mesmos polifenóis estimulam a formação e a libertação de óxido nítrico (um vasodilatador) no endotélio, o tecido celular que reveste o interior do coração e dos vasos sanguíneos e linfáticos.

A ação dos polifenóis pode estender-se a outros campos. Por exemplo, constatou-se que alguns atuam como inibidores de certas enzimas que são, em parte, responsáveis pelo desenvolvimento de ateromas (aterosclerose) e de outras patologias, como tumores. O consumo moderado de vinho também foi associado a uma diminuição do risco de ocorrência de certas doenças relacionadas com o envelhecimento, como a degeneração macular (alterações físicas na área central da retina), a doença de Alzheimer e alguns défices cognitivos.


Precauções com medicamentos

O álcool potencia a sonolência provocada pelos anti-histamínicos, usados contra as alergias. Também aumenta a sonolência provocada pelos antidepressivos, antipsicóticos, ansiolíticos e medicamentos para a doença bipolar. Dependendo da dose, há risco de morte.

A combinação de bebidas alcoólicas com analgésicos como o paracetamol danifica o fígado. Já em conjunto com os anti-inflamatórios, podem causar hemorragias no estômago.

Misturado com fármacos para controlar a dor (opioides), o álcool pode provocar coma ou a morte.

Em conjunto com os broncodilatadores, para tratar problemas respiratórios, podem surgir náuseas, vómitos, dores de cabeça e irritabilidade.

Com as estatinas, para o colesterol, aumenta o risco de danos no fígado.

5 de novembro de 2013

Quinta do Noval 2011 Nacional Vintage Port: 100 pontos!


a revista norte-americana "Wine Enthusiast" elegeu nove vinhos portugueses para a sua Top Cellar Selection, o que coloca Portugal no 4.º lugar do ranking mundial, atrás da França, Estados Unidos e Itália. com a pontuação máxima de 100 pontos, a liderar esta lista está o vinho Quinta do Noval 2011 Nacional Vintage Port, vendido nos EUA a 650 dólares (cerca de 481 euros). destes vinhos selecionados entre os 100 melhores do mundo para "guardar e desfrutar", cinco são Portos, dois são do Douro e outros dois do Dão.

a Top Cellar Selection da "Wine Enthusiast":

VINHOS DO PORTO:
Quinta do Noval 2011 Nacional Vintage Port, (100 pontos)
Taylor Fladgate 2011 Vintage Port (10.º lugar, com 97 pontos), 
Quinta do Vesúvio 2011 
Capela Vintage Port (15.º, 98), 
Warre´s 2011 Vintage Port (25.º, 96) 
Niepoort 2011 Vintage Port (31.º, 96) entre os vinhos do Porto; 

VINHOS DE MESA:
Wine & Soul 2009 Pintas Character (19.º, 95), 
Passarela 2009 Casa da Passarela O Enólogo Vinhas Velhas Tinto (42.º, 94 pontos), 
Quinta da Romaneira 2009 Reserva (76.º, 94)
Sogrape 2009 Quinta dos Carvalhais (89.º, 94)